sábado, 2 de agosto de 2008

O chinês

Faz poucos dias eu saí do meu trabalho no horário do almoço e senti vontade de comer um drops. Saí do portão, atravessei a rua e entrei numa lojinha bem em frente a minha empresa, que leva o nome de “Negócio da China”. Entrar naquele estabelecimento foi o mesmo que voltar no tempo.

Um aloja grande, muito espaçosa, e com tudo. A legítima “tudo por R$1,99”. Vi de tudo. Uma loja que realmente preservou os princípios das lojas do ramo. E os produtos. Comprei até umas barrinhas de arroz que comia quando era criança, mas nunca mais tinha visto em lugar nenhum. Pensei que não fossem mais fabricadas. Foi então que as vi sobre o balcão, vendidas seis por R$1,00. Não preciso dizer que levei na hora certo?

Dei uma volta pela loja e vi então as caixas de jogos que sempre são os mesmos. Os cubos multicoloridos. Os bonecos de personagens de desenhos de luta. Os dinossauros plásticos. Mas estes são mais evoluídos, incham quando são mergulhados em água.

As atendentes também seguem o padrão R$1,99. Senhoras simples que tem sempre uma bomba, uma cuia, um pouco de erva e uma garrafa térmica por perto. Tudo sempre igual. Sempre simpáticas e sempre sabem exatamente onde as coisas estão. Até aquele pano de prato com uma estampa verde e vermelho que você não achava em lugar nenhum.

Percebi que o pessoal da minha empresa freqüentemente ia ao local. Tornei-me ciente. Como meus colegas disseram, é impossível não repetir a dose. Depois de visitar o chinês uma vez, se faz sempre. Agora tenho uma abastecedora fiel para as barras de arroz. O estoque de drops eu terminei, estou esperando que venha mais. Enquanto isso eu visito o lugar e os dinossauros que incham na água. Isso sim que é tecnologia de ponta.

Um comentário:

carolinda disse...

"Enquanto isso eu visito o lugar e os dinossauros que incham na água. "
guardar a inocência eh mt bom
eu sei onde tem estas barras de arroz em nh!
hahaha.
mt bom o texto