domingo, 29 de junho de 2008

Nenhum fanatsimo é saudável

Religião. Futebol. Música. Sexo. Televisão. Literatura alemã. Verde-limão. Chaveiros com a cara do Pato Donald. Existe gente fanática por tudo. Eu sinceramente considero todo fanatismo prejudicial, sem exceção.

O maior exemplo de fanatismo, na minha opinião, é Silas, o personagem albino do livro O Código da Vinci, excelente livro do magnífico autor de suspenses dinâmicos e inteligentes Dan Brown. O pobre rapaz passa todo o livro se castigando pois acredita que isso assegurará a passagem de ida ao paraíso. Silas até mata pessoas pelo que acredita ser uma causa divina. Mas o que faria um homem de Deus atentar contra as leis do próprio Senhor? Resposta certa para quem pensou no fanatismo.

Um fanático no que quer que seja acredita que os fins justificam os meios. Que nada é “tão ruim assim”. Seu time de futebol perdeu? É uma lástima, mas não justifica chutar o cachorro. Sou colorado, tenho orgulho disso e jamais vestiria outra camiseta, mas se um grenal perdido garantisse a vaga na fila do posto de saúde para uma gestante, eu nem pensaria duas vezes e garantiria a vaga.

Com o fanatismo nos restringimos. Não experimentamos mais nada. Existem outras bandas, podem não ser tão boas quanto a sua favorita, mas também produzem um som legal. O mundo não gira ao redor da mesma meia dúzia de frases. Tenho meus cronistas favoritos, mas não fanatizo. Lembre-se de John Lennon. Sucesso para meus ídolos, que Martha Medeiros continue sua trajetória mesmo sem saber que eu existo e eu continue prestigiando sua arte magnífica.

Existe limite para tudo. Lembra quando sua mãe dizia para você que tudo que é demais faz mal? Pois é, mais uma vez ela estava certa.

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